Como a Yoga Restaurativa apoia o cérebro e o sistema nervoso
- thelma bebber
- há 2 dias
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Entenda como a Yoga Restaurativa acalma o sistema nervoso, reduz o estresse e promove descanso profundo. Saiba por que essa prática é neuroprotetora
A integração entre Teoria Polivagal, Resposta de Relaxamento e áreas profundas do cérebro — como tálamo, ínsula, amígdala e córtex — pode parecer complexa. Mas, na prática, tudo começa com uma única condição essencial: sentir-se seguro.
Quando o aluno está em um ambiente acolhedor, guiado por um professor de yoga restaurativa que compreende a neurobiologia do estresse e sabe manter sua própria autorregulação, o corpo inicia um processo natural: a resposta do relaxamento.
É nesse estado que o sistema nervoso consegue “baixar a guarda” e permitir que mecanismos de descanso profundo aconteçam.

O que acontece dentro do corpo durante uma prática de yoga restaurativa e como o sistema nervoso reage ao estimulo?
Ao contrário do que muitos imaginam, o objetivo não é dormir.O ideal é permanecer em vigília tranquila — aquele estado em que o corpo descansa, mas a consciência está desperta.
Quando o aluno direciona a atenção para as sensações do corpo, por exemplo sentindo um prop sob a sola dos pés, o cérebro reduz a entrada de estímulos. Isso diminui a sobrecarga do tálamo, que normalmente filtra o mundo sensorial o tempo todo.
Com menos impulsos chegando, o sistema nervoso aumenta a ação inibitória de um neurotransmissor chamado GABA, responsável por frear a hiperatividade do cérebro.É por isso que muitos alunos relatam:
sensação de “desligamento”;
percepção de que o corpo ficou leve ou silencioso;
momentos em que os pensamentos parecem se dissolver.



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